sexta-feira, 29 de outubro de 2010


Meu coração precisa ser mais elástico,

Para caber tudo de bom que sinto quando estou ao seu lado.

Meu coração tem que ter mais espaço,

Para guardar tudo que ganho de ti

meu coração tem que ser mais tranquilo,

Aconteça o que acontecer

Meu coração que voa ligeiro,

Leves contigo esse amor verdadeiro

Dois corações,

Um mundo inteiro

E o AMOR como paradeiro!!!

COR


talvez não saiba nada de amor

o amor pode ser algo que não existe

ou algo com muita cor

andam por aí a estudar o amor

estudem e fiquem mestres no que for

mas o amor não está escrito

nem filmado e nem cantado

está aí por todo lado

para poucos namorados

eu, que pouco sei da vida,

talvez nem sei do amor

o amor é que sabe de mim

do começo ao fim

no pouco que fui aprendendo na vida

fui perdendo a ilusão

nas perdas e nos ganhos

só o amor foi conclusão

se alguém diz que amor não existe

para mim não há contradição

o amor só toca aquele que tem coração

talvez não saiba nada da vida

nem do amor, e nem dos corações

mas sei que dentro do meu peito

desconserta a pulsação

sempre que um certo olhar faceiro

toca minha pele sem intenção

e apenas este olhar me tira os pés do chão

talvez não saiba nada do amor

mas o amor soube tudo de mim

desde o começo e nunca teve fim

o amor é assim não pronunciável

invisível, mas palpável

e um aprender eterno

talvez eu não saiba nada de amor

e que assim continue

aprendendo o amor...amando!!

Ó tempo passe depressa!!



O que mais sufoca aqui dentro são os meus pensamentos.
Sinto que ando com eles totalmente confusos, meio perdidos.
Estou tentando me encontrar, mas como é dificil.
Acho que tenho que parar um pouco, sentar sozinha em algum
canto que me inspire paz, e refletir sobre tudo que tem acontecido
nesses dias confusos e complicados.
Muitos dias não acordo como antes acordava, no peito sentia uma felicidade imensa ao acordar. Olhava pela janela a luz sol invadindo o meu quarto e aquilo me enchia de vida.
Me fazia sentir uma PAZ aqui dentro. Hoje acordo e pouco me deixo perceber isso.
Ando distraída ao extremo. Pouca concentração pra fazer o preciso.
Necessito de um momento sozinha, onde eu possa me recolher com os meus pensamentos.
Pouco me adianta está rodeada de pessoas, se me sinto como um peixe fora d'água.
A minha alegria vem de um modo que me preocupa.
A minha impaciência me tira o sossego, me atormenta.
Na esperança aguardo a resposta para pelo menos metade das minhas perguntas.
E enquanto ela não chega, vou exercitando o desapego por aquilo que me consome.


Priscila Lins 24/10/2010